O mercado de trabalho é uma realidade em constante mutação e, actualmente, sobretudo com a influência da geração millennial, verificamos que os profissionais não procuram apenas um emprego, que lhes pague as contas ao final do mês. Pretendem muito mais que isso: querem sentir-se parte do ADN da empresa em que trabalham, que lhe sejam propostos projectos de vida; requerem planos de carreira e formação contínua. E querem, também, desenvolver tudo isto num ambiente flexível, saudável e que lhes permita ter um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Felizmente, o líderes das grandes empresas estão atentos a estas preocupações e o desenvolvimento de políticas de retenção integradas, que englobam todos estes factores, é cada vez mais comum.

Porque é um tema que me é particularmente caro, foco-me hoje na promoção de um ambiente de trabalho saudável.

É quase um lugar comum referir que um colaborador saudável, física e psicologicamente, será um profissional mais feliz e, consequentemente, mais produtivo. Mas que fatia da promoção dessa saúde deve ficar sob a alçada das empresas? Têm estas alguma responsabilidade relativamente à saúde do colaborador ou esta cai totalmente sob o domínio da esfera privada?

As empresas não podem, naturalmente, obrigar os seus colaboradores a desenvolver um estilo de vida saudável. Mas podem, sem sombra de dúvida, tomar acções para incentivá-los a fazê-lo.

Pela minha própria experiência, verifico que os profissionais valorizam muitíssimo este tipo de iniciativa. Por exemplo, patrocinar a participação em corridas, realizar aulas de padel em grupo ou organizar aulas de ginástica exclusivas para a empresa têm sido das políticas desenvolvidas pelo Departamento de Marketing que maior feedback positivo têm recebido. Não só são o momento perfeito para fazer exercício de forma divertida como contribuem de forma imensurável para o team bulding da empresa. Quer durante quer depois dos eventos, é quase palpável a boa disposição e espírito de equipa entre todos os colegas.

Para as empresas que querem ir mais além, oferecer a mensalidade do ginásio  aos seus colaboradores como fringe benefit é também uma excelente opção, extremamente valorizada.

Mas as acções não se esgotam no desporto e é importante que os líderes se preocupem com a saúde global dos seus colaboradores. Disponibilizar massagens no escritório; realizar workshops de alimentação saudável; estabelecer parcerias com empresas de comida com opções mais sãs; patrocinar tratamentos para deixar de fumar… as possibilidades que a empresa tem de contribuir para uma vida mais saudável dos seus colaboradores são incontáveis e muito apreciadas.

Para as empresas que querem reter o seu talento, a minha proposta recai então sobre dois aspectos: saúde e criatividade. Enquanto gestor, pense em como poderá ir mais além para garantir o engagement dos os seus colaboradores; descubra aquilo que os apaixona, que os motiva e não hesite em aplicar na prática as políticas e acções que podem contribuir para garantir a felicidade dos profissionais no quotidiano da sua empresa.

 

 

 

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