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Dar apoio na tomada de decisão do negócio, pensar nos investimentos estratégicos, analisar a informação da empresa e influenciar a escolha. Estas são algumas das principais funções de um CFO – Chief Financial Officer ou diretor financeiro numa empresa, de acordo com um grupo destes profissionais que a Michael Page juntou recentemente num encontro, para em conjunto debaterem temas estratégicos para o cargo.

O grupo farmacêutico Medinfar esteve representado pela CFO Ana Gomes, que não hesita em afirmar que “recorre-se muito mais ao CFO e já não se arrisca tomar decisões, por menores que sejam, sem ter um business case por trás a suportar”, assim como lembrou a real necessidade de um diretor financeiro e o objetivo das respetivas funções. “Não podemos ser o guarda-livros, temos que conhecer e compreender o negócio e somos altamente influenciadores neste âmbito”, explica.

Para o diretor financeiro da Oásis Atlântico, Chirague Bhanji, numa empresa, o CFO deve ser visto como “um parceiro, um verdadeiro business partner, sendo que cada CFO deve assegurar-se de que conhece o negócio da empresa em questão e saber exatamente onde colocar os respetivos investimentos”.

Para o CFO da sociedade de advogados ‘Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados’, Jorge Carvalheiro, “esta função tem peso dentro de uma organização e é uma posição extremamente importante no contributo que pode dar em todos os projetos nos quais a empresa está envolvida. As funções de um CFO deverão, por isso, aliar, cada vez mais, a gestão operacional do “dia-a-dia” do departamento financeiro, com a compreensão e análise do negócio e da atividade da empresa e do sector“, e este é um ponto no qual todos os participantes concordam.

A proximidade entre o diretor financeiro e o diretor-geral de uma empresa deve existir, uma vez que ambos têm como enfoque a estratégia de negócio empresarial. Para o CFO do Sport Lisboa e Benfica, Miguel Moreira, ““O CFO deve ter uma formação global e completa, profundos conhecimentos do negócio e das várias áreas operacionais, por forma a permanentemente criar valor à Organização e ser um forte apoio ao CEO. É importante que a cultura da Empresa promova este tipo de perfil no CFO e CEO, assegurando assim um alinhamento comportamental nas 2 funções mais críticas numa Organização que se pretende competitiva e moderna, que deve ter um modelo de governo sólido e competitivo e que deve estar preparada pela via do conhecimento para enfrentar todos os desafios estratégicos.”

No âmbito dos recursos humanos dentro das organizações, estes diretores financeiros sublinham que um CFO, habitualmente, acompanha e envolve-se nos assuntos que impliquem a evolução de carreira dos colaboradores, a estratégia interna de atribuição de prémios e incentivos, bem como nos temas sobre produtividade e determinadas políticas internas de recursos humanos.

João Bernardo Gonçalves, Consultor Sénior da Michael Page Finance, finaliza: “Podemos concluir que o CFO tem cada vez mais preponderância na estratégia da empresa. É agora uma posição chave não só na optimização de custos mas também na identificação de oportunidades que geram receita. Será fundamental demonstrar grande capacidade de liderança e comunicação, tanto na vertente financeira como não-financeira”.

O encontro contou ainda com as presenças de Fernanda Gomes, Head of Finance da Talkdesk; João Pereira, CFO da FNAC;  Nuno Matos, CFO da OLAmobile;  Paulo Pires Silva, Finance Director da Prime IT Consulting; Vasco Salgueiro, Senior Manager da Michael Page Finance e Bernado Samuel, Manager da Michael Page Finance 

 

 

 

 

 

 

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