Lisboa

Que Lisboa é hoje um destino turístico muito concorrido é já uma certeza. O aumento do número de visitantes à capital portuguesa é bem visível nas ruas da nossa cidade. Com este aumento tão significativo de pessoas que procuram Lisboa, cresce a necessidade de oferecer opções de alojamento e de melhorar a mobilidade urbana, nomeadamente para segmentos mais jovens de população.

Neste contexto, e numa altura em que devido à crise económica a construção de raiz é muito reduzida, o mercado de reabilitação urbana ganhou uma expressão muito significativa. De facto, existem em Lisboa, inúmeros edifícios, muitos em zonas privilegiadas da cidade, que têm vindo a ser recuperados e reabilitados tanto para fins comerciais como para novas ofertas do mercado de habitação.

De facto, há que dar especial relevância ao crescente número de pequenos hotéis de charme e hostels instalados em edifícios reabilitados no centro da cidade, muitos com reconhecimento internacional da qualidade superior que preenchem a procura da diferentes públicos alvo que visitam Lisboa com também diferentes expectativas.

Uma das zonas que mais tem ganho em termos de reabilitação urbana é sem dúvida o eixo compreendido entre o Marquês de Pombal e a Praça do Comércio. Aqui, verificamos que são vários os edifícios, muitos deles edifícios emblemáticos e de arquitetura de época relevante que foram ou estão a ser recuperados de forma a manter a traça existente mas aumentando exponencialmente o seu valor de mercado. Em alguns casos, como acontece na emblemática Avenida da Liberdade, a reabilitação de edifícios é feita com o intuito da instalação de espaços comerciais de marcas de artigos de luxo reconhecidas internacionalmente que atraem turistas e clientes com elevado poder de compra.

Mas a oferta vai muito além de espaços comerciais. Existe também um significativo aumento do mercado habitacional de luxo em zonas carismáticas da cidade, como a Avenida da Liberdade, o Chiado, o Príncipe Real ou as Avenidas Novas, entre outros. Assim, são vários os exemplos de edifícios que outrora albergaram palácios, palacetes, conventos entre outros, que estando desocupados ou em diferentes estados de deterioração, foram totalmente reabilitados e convertidos em condomínios de luxo. Aqui, o charme de manter a traça antiga dos edifícios aliado ao conforto e tecnologia das habitações mais modernas atraem população com elevado poder de compra a viver em bairros altamente valorizados.

Todo este trabalho foi sem dúvida uma alavanca crucial para retirar o sector da construção do cenário negro com que se deparou durante a crise económica dos últimos anos. E não são só os segmentos de luxo que devem ser mencionados. Para além disso, há também cada vez mais a necessidade de ter opções mais low cost tanto para visitantes como para residentes que permitam que Lisboa seja uma cidade acessível a todos. Entra então na discussão a questão da mobilidade. A melhoria das vias públicas e dos acessos nomeadamente a zonas mais antigas da cidade, são também uma vertente que não deve ser descurada. E não é.

Perante este cenário, o maior desafio é de facto acomodar os interesses de todos. É importante contribuir com oferta de habitação acessível para os residentes de cá para quem vem de fora possa também ser recebido tão bem como os portugueses sabem fazer.

 

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