Apesar de o trabalho remoto estar já a crescer como tendência antes do período de expeção que agora vivemos, em Portugal esta forma de trabalhar não estava ainda enraizada na maior parte das empresas portuguesas.

Os benefícios desta forma de trabalho são cada vez mais conhecidos, mas quais seriam as barreiras para a sua adoção?

Diremos que seriam principalmente culturais: grande parte das organizações portuguesas seguiam ainda modelos baseados em horários e não em objetivos.

Para inverter esta tendência e implementar sistemas de trabalho remoto eficientes e que consigam melhorar a atração e retenção de talentos, temos de considerar diferentes questões.

Organização e tecnologia: a base da empresa

Quando os colaboradores não partilham um local de trabalho, podem surgir carências em termos de organização, como a falta de definição de funções e/ou de responsabilidades dentro das equipas ou a ausência de líderes que coordenem as atividades. Como é que se pode evitar esta situação? Garantindo que cada colaborador conhece as suas funções na perfeição, assim como os seus objetivos e prazos de cada projeto em que está envolvido.

Embora a tecnologia não seja por norma a principal barreira para o trabalho remoto, no caso das pequenas empresas o custo das ferramentas necessárias pode ser um obstáculo. Oferecer acesso a toda a informação na cloud é fundamental, mas as ferramentas de comunicação e gestão de equipas como o Slack ou Trello, assim como as que permitem substituir reuniões presencias por virtuais como o Skype ou Zoom, também facilitam muito o trabalho.

Compromisso dos colaboradores: criação de rotinas e responsabilidades

Tal como estabelecemos uma rotina no escritório, é importante fazê-lo quando trabalhamos remotamente. Cumprir um horário determinado e organizar as tarefas diárias contribui para a produtividade e evita o perigo de estar ligado todos o dia.

Dispor de um espaço determinado de trabalho permite-nos também diferenciar a faceta profissional da pessoal, especialmente quando trabalhamos em casa e quando partilhamos a mesma com mais pessoas.

Se em qualquer ambiente profissional são importantes a autodisciplina e a responsabilidade, ao trabalhar de forma independente existe um aumento da necessidade das mesmas. Se, como colaboradores, queremos que os modelos de trabalho flexíveis sejam uma realidade, é fundamental que exista um compromisso e cumprir com o que a empresa espera de nós. Comunicar de forma constante com as equipas de trabalho e evitar distrações são práticas que podem ajudar-nos a focar nas nossas tarefas.  

A evolução do mercado profissional deverá evoluir para que os colaboradores desenvolvam as sua funções, independentemente do local onde se encontram. Neste sentido, e tendo em conta que modelos de trabalho flexíveis serão uma prioridade das novas gerações, estamos convencidos de que o trabalho remoto chegou às empresas portuguesas para ficar.

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