O recrutamento está a mudar e a transparência é crucial para o êxito de todo o processo, estando relacionada com confiança e credibilidade. Ser o mais transparente possível sobre a empresa e a função a recrutar é a melhor forma de atrair talento e gerar bons resultados.

O estudo “Atrair o Talento do Futuro” revela a necessidade dos candidatos em compreender a sua missão individual e como ela se enquadra no panorama global da empresa. Os recrutadores têm de trabalhar no prisma de avaliação dos profissionais de forma a refletirem esta realidade, com o apoio dos RH e dos decisores das empresas.

Uma mudança de foco

O foco tem de estar agora também no potencial e no crescimento, não devendo ficar limitado à experiência profissional e formação académica.

Tal como os candidatos pretendem olhar abertamente para a empresa, de forma a compreenderem em que consiste e para que serve a sua função, também os empregadores têm de olhar abertamente para a produtividade e o potencial que o candidato traz consigo, centrando-se no crescimento futuro e não apenas na experiência estática do passado. Uma coisa é encontrar um candidato. Outra, bem diferente, é atribuir-lhe uma função a longo prazo, o que exige uma profunda compreensão da equipa em que essa pessoa se irá inserir e a forma como trabalha. 

Nunca a fase de integração foi tão importante no processo de recrutamento, em particular para evitar que este falhe por falta de competências ou de compatibilidade cultural entre empregador e colaborador. Por vezes, encontramos profissionais que pretendem trocar de empresa ou função devido ao modo de trabalho e cultura da organização ou a equívocos gerados em torno da natureza da função aquando o processo de recrutamento.

Estas situações são potenciadas quando o processo de avaliação e recrutamento do candidato está unicamente centrado nas suas competências técnicas. Se a personalidade e as competências comportamentais só forem avaliadas após a contratação, aumenta exponencialmente a probabilidade de o empregador e o colaborador se relevarem incompatíveis. Não há dúvida de que processos transparentes geram melhores resultados.

A oferta de emprego tem de suscitar o interesse dos candidatos e, para isso, este precisam de ver diferenciação na oferta, no ambiente e na equipa. É necessário ser transparente, para que o potencial candidato consiga projetar-se na sua empresa e, mais especificamente, na equipa que irá integrar. 

Numa era de digitalização, a forma como a empresa cria transparência sobre o seu propósito, valores, ações, resultados e planos de carreira é crucial para uma maior garantia de compatibilidade entre empregador e colaborador.

 

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