O que te levou a fazer parte do PageGroup?

Praticamente saída da faculdade e à procura do primeiro emprego o foco seria encontrar um desafio numa estrutura multinacional e de referência no mercado e que pudesse assim ser uma “escola e um marco no meu CV”. Em boa verdade estes eram os critérios de pesquisa e foi assim que o PageGroup surgiu. Depois de entrar, rapidamente percebi que além destas premissas estarem cumpridas este Grupo era muito mais do que isso e portanto a identificação e compromisso com o mesmo foi crescendo ano após ano. Viver numa estrutura que aposta e investe nos seus quadros com formações constantes, composta por quadros séniores com experiências relevantes e significativas e acima de tudo com o altruísmo para passar a informação aos mais novos, que defende e alimenta a paixão por aquilo que fazemos e que premeia o trabalho com um plano de carreira bem definido baseado em critérios claros e meritocráticos são elementos, a meu ver, impossíveis de não se valorizar neste Grupo.

Desenvolves as tuas funções nos escritórios do Porto. Que desafios e vantagens consideras que tens por trabalhar num escritório mais pequeno, longe do escritório de Lisboa?

Mais do que estar num escritório central ou de província e pensar nas diferenças que eventualmente podem existir, recuaria talvez a 2011 e a um momento em que entramos num escritório em fase de arranque de operações numa nova cidade. É uma experiência que nos faz amadurecer na função em tempo recorde. A proximidade e confiança que temos que criar com clientes e candidatos num curto espaço de tempo para que consigamos começar a gerar negócio e consolidar a nossa imagem como experts nesta área, a polivalência e flexibilidade que temos que ter para responder às necessidades do mercado, mas também às expetativas que a empresa tem; a capacidade para criarmos objetivos claros para o nosso negócio, com uma vontade de superação e acima de tudo uma grande capacidade de resiliência e por último, é crucial a permeabilidade à mudança pois teremos que ter a capacidade para nos sujeitarmos a mudanças de áreas ou mudanças funcionais por via das reorganizações internas que um escritório em formação está sujeito.

Como concilias as responsabilidades da tua função com a tua vida pessoal, quais são os teus conselhos para conseguir um bom work/life balance?

Nem sempre essa foi uma conciliação pacífica e acredito verdadeiramente que é tão mais fácil conciliarmos estes dois pontos, quanto mais maduros nos tornamos na função. Creio que numa fase inicial nesta, assim como em qualquer outra atividade, se nos queremos evidenciar e destacar teremos obrigatoriamente que fazer um investimento e por isso priorizar o vértice do “work” ao invés do “life”. Este é um negócio muito competitivo, onde trabalhamos essencialmente com candidatos ativos no mercado de trabalho e que portanto estão predominantemente disponíveis num horário pós-laboral, o que nos obriga a alguma ginástica familiar. Com o tempo e também com a idade e, por inerência, com as responsabilidades familiares a aumentarem o ser humano torna-se hábil a adaptar-se e a conseguir estratégias que permitam uma mais fácil conciliação entre as duas sob pena de alguma sair prejudicada. Neste ponto não existem fórmulas mágicas, cada um fará a gestão do tempo consoante a organização da sua vida. Particularmente no meu caso, e tendo em conta que tenho uma viagem de 60km no regresso a casa, o objetivo que criei para mim é estar em casa o mais tardar pelas 20.30h. Para isso criei um plano de ação: privilegio estar no escritório logo a partir das 08.15h, trazer almoço para o escritório e por isso encurtar o tempo do mesmo, conseguir um planeamento rigoroso de agenda e, diariamente, organizar uma lista de prioridades por forma a que não deixe nenhuma tarefa urgente para o dia seguinte. Certo é que algumas ferramentas que nos são disponibilizadas, como acesso ao e-mail a partir do telemóvel e acesso remoto, dão-nos uma flexibilidade que ajuda esta conciliação.

Quais consideras serem os desafios e os aspetos mais recompensadores da tua função?

Esta é uma função, que pela exigência que tem a todos os níveis, ou se ama ou se odeia. É mesmo difícil haver um meio termo e, felizmente, ano após ano continuo a amar. Essa é efetivamente a maior recompensa que posso tirar, levantar-me todos os dias a acreditar que este projeto faz sentido e que gosto mesmo daquilo que faço. Depois, o facto de sermos desafiados diariamente por métricas rigorosas e o facto de termos um plano de carreira baseado nas mesmas permite-te trabalhar diariamente focado na tua superação e isso, para mim particularmente, é um ponto motivacional. Isto aliado ao facto de permitirem a que nós, mais do que seres executores, sejamos seres pensantes, que idealizemos o negócio, lancemos pedras para construir o mesmo e possamos, diariamente, aportar ideias de melhoria para o mesmo é algo que compromete diariamente a esta atividade.

Que conselhos darias a quem está a começar agora a sua carreira no PageGroup?

Dediquem-se, empenhem-se, tenham escuta ativa e vejam os conselhos e inputs que vos dão como formas de melhorarem e de se tornarem mais capazes na vossa área e função. Divirtam-se muito enquanto trabalham, “apaixonem-se” todos os dias pelos vossos projetos, clientes e candidatos e percebam desde cedo que estes últimos serão a chave do sucesso. Não deitem a toalha ao chão quando as coisas não correrem pelo melhor (e algumas vezes não vão correr) e acima de tudo não tenham medo de sair da zona de conforto, calculem os riscos e atirem-se de cabeça, não invistam na empresa apenas 99%, pois irão sempre sentir que a empresa vai investir em vós a 100%.