Lisboa, 18 de outubro de 2017 – Cerca de 49,2% dos Portugueses acredita que vai ter um aumento salarial nos próximos seis meses e 45% das pessoas desempregadas ou à procura de novo desafio profissional está confiante que encontrará um emprego em menos de três meses. É este o mais recente pulso do mercado laboral em Portugal, medido pela consultora de recursos humanos Michael Page.

O índice de Confiança Laboral da Michael Page do Terceiro Trimestre de 2017 baseia-se em entrevistas realizadas a 640 candidatos, das quais 418 estão empregados e 222 desempregados. Neste âmbito, a Michael Page desenvolveu uma ferramenta online que agrega toda a informação.

“Esta avaliação regular do mercado de trabalho permite-nos retirar informação muito válida sobre as necessidades e desejos dos candidatos ativos no mercado laboral. Por exemplo, é muito interessante saber que 51,9% dos inquiridos acredita que o mercado de trabalho melhorará nos próximos seis meses, principalmente se compararmos com o mesmo período do ano passado em que esta percentagem era apenas de 40%. Em parte, significa que o entusiasmo e a motivação de quem procura trabalho está em níveis mais elevados e, eventualmente, este facto poderá aumentar também a produtividade”, sublinha Pedro Borges Caroço, senior manager da Michael Page Portugal.

Condições e expetativas profissionais

Apesar de os resultados parecerem demonstrar algum otimismo generalizado, ficam aquém dos valores registados no terceiro trimestre do ano passado, quando 55% dos inquiridos afirmou estar à espera de um aumento salarial nos meses subsequentes. Ainda assim, de acordo com este índice, 51,9% acredita que o mercado de trabalho melhorará nos próximos seis meses, uma subida impressionante se compararmos com os 40% do ano passado. Há três áreas em específico que indicam como principais para a melhoria deste estado de espírito para o próximo ano: o desenvolvimento de competências que motiva 60,9% dos candidatos, a execução de novas funções, apontada por 48,8% dos inquiridos e a possibilidade de promoção na carreira, em 46,6% dos casos.