Lisboa, 3 de junho de 2019 – O estudo “Atrair o Talento do Futuro” desenvolvido pela Michael Page, apresenta as novas tendências no mercado de trabalho e no futuro do recrutamento, revelando mudanças significativas na relação que os colaboradores têm com as organizações, e o os critérios que as levam a abandonarem uma organização.

A análise sobre os fatores de motivação das pessoas com o trabalho, incidiu sobre vários países da Europa, incluindo Portugal, e mostrou que os candidatos quando procuram emprego valorizam cada vez mais os compromissos sociais e as causas assumidas pelas organizações relativamente a critérios como o salário e a reputação institucional. Esta valorização é mais acentuada nos millenials, embora seja atualmente referida por todos os candidatos. Esta é também uma das razões que justifica que os candidatos abandonem a empresa durante o período de experiência ou no primeiro ano.

Segundo as conclusões do estudo, muitos profissionais abandonam as suas funções devido ao modo de trabalho, mas principalmente à cultura da organização, pois os fatores de motivação profissional prendem-se com as causas e temas que uma empresa apoia e os compromissos sociais que assume..

A informação recolhida pelo estudo “Atrair o Talento do Futuro” revela ainda que a nova cultura empresarial que promove o engagement dos colaboradores e o desenvolvimento de uma estratégia de cidadania corporativa e política de responsabilidade social, apresenta uma taxa de abandono mais baixa.

A estreita colaboração entre as lideranças empresariais e os colaboradores na partilha dos valores, compromissos e atividades que criam a diferenciação de uma empresa e contribuem para um posicionamento ética e socialmente responsável, são fatores estratégicos para a realização pessoal dos colaboradores e o seu compromisso sustentável com a organização. Daí que o envolvimento dos colaboradores e sua transformação enquanto embaixadores da marca  seja um método já utilizado por 36% das empresas para atrair gestores e encontrar os melhores perfis de forma mais rápida.

O impacto da comunicação corporativa junto dos colaboradores é partilhado por reconhecidos líderes empresariais, que recentemente analisaram o tema num evento promovido Pela Michael Page, cientes da sua importância para a gestão e a sustentabilidade das organizações.

Atualmente, os colaboradores valorizam critérios como a mobilidade de trabalho, práticas amigas do ambiente e ações de cidadania corporativa, mais do que o salário. Cátia Martins, diretorageral da L’Oréal destacou a importância de as organizações se destacarem no mercado de trabalho, através de medidas como “estratégias de trabalho flexível, implementação de práticas ambientalmente sustentáveis - como uma frota automóvel “verde” para os colaboradores - e projetos de comunicação corporativa que visem a inclusão social”.

Neste novo contexto do mercado de trabalho, o colaborador valoriza cada vez mais o seu papel enquanto parte do processo que envolve a empresa e a comunidade para as ações de interesse  coletivo e isso deve presente cada vez mais “no mindset de todas as organizações, considerando o impacto da sua atividade e tendo como referencial os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas”, defende Carla Vieira, Head of Corporate Responsability do Grupo Ageas, durante a sua intervenção no evento.

Desta forma, a comunicação corporativa assume um papel crucial no contexto da retenção dos colaboradores, enquanto estratégia agregadora entre estes e as organizações. “A cidadania corporativa deve estar vinculada ao ADN e à cultura de uma organização. Independentement  de ser uma estratégia de marketing, esta tem de fazer parte da cultura e da estrutura de uma organização para ser genuína e credível”, partilhou Sandra Moás, Diretora Geral da Asisa. 

Sobre o benefício que a responsabilidade social traz para as empresas, Inês Paes de Vasconcelos, Associate Manager da Michael Page, conclui: “A responsabilidade social corporativa assume acrescida importância para as organizações, tanto numa perspetiva de captação e retenção de colaboradores, como numa lógica de apelar aos consumidores. As novas gerações, em particular são muito reativas no que respeita à questão da responsabilidade social e corporativa pelo que as empresas que tenham uma estratégia coerente ganharão vantagem competitiva face aos seus concorrentes junto do talento e dos clientes”.

Sobre a Michael Page

A Michael Page é uma das mais conhecidas e respeitadas consultoras de recrutamento do mundo. Estabelecida há mais de 40 anos no Reino Unido, tem atualmente 140 escritórios em 35 países. É líder em recrutamento e seleção especializada de quadros médios e superiores, para projetos de carácter permanente e temporário, sendo constituída por consultores especializados, com formação e experiência profissional nas áreas para as quais recrutam.

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Ana Ribas, Sustainable Society

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